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sexta-feira, 4 de março de 2011

Favela do Jacarezinho, a cracolândia carioca.

Já venho reparado isto a algum tempo: No início desse ano, comecei a acordar muito cedo para chegar no horário em meu colégio e o trajeto do ônibus passa justamente no meio do Jacarezinho e numa parte da favela de Manguinhos. As cenas que eu vi me deixaram aterrorizado.
Com o horário de verão, as 6H da manhã ainda se encontra as escuras e era exatamente nesse momento que eu passava por lá. Dezenas de jovens largados ao chão, dormindo aos montes no meio da rua, numa faixa estreita de calçada e por entre o lixo, que a população da comunidade sem a devida educação joga de qualquer modo nas ruas.
Muitos deles vagavam nas ruas sem ter um rumo certo, outros conseguiam chegar ao ponto alocinógeno tão forte que que usavam a droga “dormindo”, crianças de cinco, seis, sete e oito anos já fortemente viciados. Uma pessoa sendo dependente desse droga tão forte já no início da vida, não terá seu final muito longe, morre no máximo aos 25 anos. Mas o vicio não fica so no obscuro da madrugada, ele é permanete durante todo o dia de forma descarada, eles fumam em qualquer lugar a qualquer hora. Quando se anda de metrô se consegue ver o local de negociação da droga, a área por onde circulam os trens da Supervia.
Aonde está o poder público com seu choque de ordem, como pode a Supervia  deixar essas pessoas circulando em uma área de altíssimo risco, as ONGs, projetos do governo? O Estado esqueceu esse pedaço do Rio? Este é um depoimento de um adolecente de 16 anos que fica indignado com o descaso do poder público e que gostaria de algum dia chamar verdadeiramente o Rio de Janeiro de Cidade Maravilhosa.

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