O massacre de Realengo – Na mente do assassino.

Nunca poderá ser concluido o enigma em que se faltam peças principais. Ao certo, Wellington era um sociopata, adotado que estudou em uma escola pública de Realengo e o assassino de 12 crianças. O real motivo, os fatos que levaram as consequências jamais serão revelados, só existem boatos, especulações.

Quem era Wellington? Porque aquela escola? Bullying ou fanatismo religioso? Quem o ajudou?  Como ele se sustentou durante o tempo em que esteve desempregado e como ou onde conseguiu o armamento? Como ele aprendeu a manusear o tal armamento? Como uma pessoa pode ter a capacidade de ser tão fria a ponto de atirar em crianças totalmente indefesas?  Perguntas que irão ao túmulo junto com o assassino.

Um sociopata que ficou na história brasileira pelo nível de seu crime, parou o país e foi manchete em todos os jornais. Se ele queria ficar eternizado na mente do cidadão brasileiro, conseguiu. Sua história virará filme, seu nome nunca será esquecido, os traumas causados nas crinaças jamais reparados. Seus desejos não deveriam ser compridos, seu nome junto a notícia, apagado da memória. Tudo que se possa falar ou fazer não mudará o dia 7, quando 12 crianças foram cruelmente assassinadas por uma pessoa com muito mais problemas que nos possamos imaginar.